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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Região Leste reflete sobre "Acolhida na Liturgia"

       
         Foi realizado no dia 24 de setembro, no Centro Pastoral da Paróquia de São Pedro, o Encontro de Formação Litúrgica, com presença significativa de vários leigos e padres das Paróquias da Região Mariana Leste. O Padre Ademilson da Diocese de Caratinga falou sobre o tema da Acolhida. Mostrou a todos que acolher significa oferecer refúgio, proteção, conforto, espaço seguro, é dar abrigo, amparar... Enfim, é preciso ACOLHER BEM, PARA CELEBRAR MELHOR. Se torna indispensável manter sempre uma atitude de abertura de coração e alegria com a presença do outro, sabendo que quem acolhe um irmão ou uma irmã está acolhendo o próprio Cristo; afirmou Pe. Ademilson.
                                                                                                                    
                                                                                                                        Maria Antônia (Ponte Nova)
                                      

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Atividades para o sábado


Amanhã, sábado, dia 24 de setembro, o núcleo de Liturgia da região Mariana Norte promove o retiro para as equipes de liturgia do regional. Cada paróquia estará enviando 3 agentes para a participação neste momento especial de oração e meditação. Pedimos que todos possam levar a Bíblia e material para anotações.  Será um dia muito fecundo de meditação em torno da Palavra do Senhor, especialmente do Livro do Êxodo, segundo a proposta da Igreja para este mês de setembro.  O retiro acontecerá na casa de encontros da Samarco, tendo início às 8hs e termino por volta das 17hs.
            Acontece também, no mesmo dia, o encontro de formação litúrgica, com o tema da acolhida, na região Mariana Leste, em Ponte Nova. Este encontro será assessorado pelo Pe. Ademilson, da diocese de Caratinga.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OFICINAS SÃO REALIZADAS DURANTE O FÓRUM

          Nos dias 14 e 15, os participantes do Fórum se reuniram nas oficinas para estudarem sobre os ministérios litúrgicos (Palavra, Leitores, Exéquias, Bênçãos) – assessoria de Pe. Almir, Pe. Adriano e Dom Paulo, música – assessoria de Pe. Fábio e espaço celebrativo, com assessoria de Pe. Nédson Pereira de Assis. Confira a palavra de Dom Paulo sobre a importãncia das bênçãos no contexto da religiosidade popular, e sua avaliação das atividades na reta final do Fórum. 



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Religiosidade popular


Segundo Franciscus Henricus van der Poel, popularmente conhecido como Frei Chico, quando nos perguntamos pelas coisas tipicamente brasileiras, vamos nos deparar com a cultura indígena, a cultura africana, a religiosidade popular católica, a cerâmica do Vale Jequitinhonha, enfim, com as coisas que são próprias dos pobres.
Em seu trabalho, pesquisou a história da fundação da Irmandade do Rosário junto com o povo e depois devolveu a ele a sua própria história. Descobriu que nos locais onde há o congado, sua origem ali é contada a partir de uma mesma explicação em todos os locais.
Explicou que na medida em que se conhece a história do povo se torna possível celebrar com eles. A experiência religiosa coerente acontece na vida do povo; por isso não considera salutar importar um folheto litúrgico de longe e dizer que se celebrou da melhor forma o mistério do Senhor.
“Os benditos, da tradição oral, foram esquecidos pela Igreja. Uma cultura se sustenta em uma comunidade. Cantar uma música da religiosidade popular dentro da igreja, às vezes, não é fácil”, afirmou frei Chico. Segundo ele, a história não se nega. A identidade não se negocia e muitos grupos populares precisam ser acolhidos na Igreja com o seu jeito de rezar. Outros pontos salientados pelo Frei Chico foram os seguintes:

1-     A religiosidade popular é marcada por uma fé na presença de Deus; vida e religião são inseparáveis; o celebrante é o povo; as mulheres participam plenamente; o sacerdócio é dos fiéis e também do padre; presença do humor, irreverência e riso; professam: criação, aliança, encarnação; anunciam a salvação do mundo; esta religiosidade é cristocêntrica; possuem ritos, mitos e símbolos; a brasilidade da igreja está à vista; valorizam antepassados, almas, santos. A festa é de todos e acreditam na justiça divina.
2-     Não acolher a religiosidade popular é dizer não ao Deus vivo que se manifesta no pobre. Ela é a fé do povo de Deus que é pobre (experiência do Deus vivo) que é tri-étnico, mestiço, que tem suas histórias e culturas diversas. É cultura de adultos, de pobres, de comunidades.
3-     Trata-se de uma religiosidade de resistência e é ameaçada pelo intenso movimento de migração, pois com esse movimento as comunidades estão em perigo. Por sua vez, segundo frei Chico, da parte de alguns padres há dificuldade e falta de sensibilidade para lidar com esta questão, e não enxergam a presença do Deus vivo nessas expressões de fé.
4-     Por fim, salientou que os documentos de Puebla e Aparecida convidam a Igreja a fim de integrar as pessoas que se expressam com esta religiosidade na comunidade eclesial.

Frei Chico, Dom Paulo e representantes da Arquidiocese de Mariana
Em suas obras e também em seu site, Frei Chico apresenta o seu trabalho de 40 anos estudando a religiosidade popular junto de pequenas comunidades, especialmente no vale do Jequitinhonha. Se você se interessa pelo assunto visite o seu site o qual contempla muitos aspectos da religiosidade popular presente em nossa Arquidiocese de Mariana.   O endereço é o seguinte: http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/

Alguns fundamentos teológicos da comunicação na Liturgia


De acordo com o Pe. José Cândido, professor de sacramentologia na PUC/Minas e no ISTA, ao refletirmos sobre esse tema, temos que ter em vista que a comunicação é um elemento no interior de uma realidade que o supera. Sem a correta experiência desta realidade a comunicação já nasce equivocada na liturgia, podendo ser entendida como teatro ou show. Ao celebrar-se voltado para o povo, o presidente deve ter o cuidado, por exemplo, para não ser o centro da ação litúrgica. Em se tratando de comunicação, nas orações, o presidente deve olhar para o alto ou para baixo, pois dirige-se ao Pai e não à assembléia, .... Nesse sentido, entende-se a preferência do papa Bento em celebrar colocando o crucifixo no centro do altar, pois o olhar, na oração, dirige-se no sentido horizontal, na direção do crucificado.  
A Liturgia é a expressão de uma vida e de uma vida interior da fé e da experiência de Deus, no seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo. Ela não está a serviço nem da evangelização, nem da catequese, nem da teologia. Ao contrário, evangelização, catequese ou teologia estão a serviço da liturgia. “Lex credendi, Lex orandi”: a teologia e a catequese se alimentam da Liturgia e para ela conduzem. Não estão dissociadas, mas a Liturgia é ponto de chegada e ponto de partida de toda a vida eclesial. Também a Liturgia não está a serviço e não se constitui em espaço de moralização ou mobilização política, etc. Não se pode instrumentalizar a Liturgia.  
A Liturgia está vinculada fundamentalmente ao louvor, à ação de graças, ainda que a súplica e o pedido também se fazem presentes no dinamismo de uma profunda gratuidade. Não devemos buscar utilidade prática na Liturgia, em primeiro lugar; por isto a Liturgia nos educa para a gratuidade.  Verifica-se que o número dos sem religião cresce nas áreas onde há maior número de evangélicos, os quais são atraídos para as igrejas por interesses e quando estes interesses não são realizados, eles abandonam a fé. Pede-se, nesse sentido, o dado da gratuidade, própria da ação litúrgica, da busca do Senhor. A mentalidade comercial de troca corrompe as instituições, corrompe o sentido original da Liturgia. Sem gratuidade não há amor.
A Liturgia é oração, é expressão da experiência de Deus: é de se desejar que haja exatamente contraste entre a dissipação e o barulho do mundo que cansa, estressa, esgota e um clima de paz interna. “Não se pode iniciar um canto de entrada na Liturgia de quarta-feira de cinzas com um ritmo de marchinha de carnaval”. A liturgia deve propiciar um clima de oração, de recolhimento. Isto não significa que deva ser intimista. No mundo de barulho, um momento de silêncio. Foi isso que a Jornada mundial da juventude falou para o mundo ocidental naquele momento em que após a tempestade, milhares de jovens se encontravam em silêncio e adoração ao Senhor Eucarístico. Tal silêncio foi um silêncio eloqüente para o mundo, afirmou Pe. José Cândido.
Nesse sentido, a liturgia não é “morta” porque fica tranqüila, serena, profunda. É morta quando inadequada, sem fé e sem real compromisso com a vida cristã.

A arte de comunicar na Liturgia


Em sua palestra Luziene Cristina Silva, fonoaudióloga, com graduação pelo Ces/Jf e pós graduação Puc –MG, salientou que para nos comunicarmos é preciso facilidade em sermos compreendidos. Se não entendemos o que o outro diz, não prestamos atenção no conteúdo. Por isso é preciso cuidado na escolha dos leitores para que a assembléia entenda o que é proclamado.Confira alguns pontos centrais da conferência:  
1-     Para a boa comunicação é importante: a coordenação entre fala e respiração; a qualidade vocal, articulação precisa, uso de pausas e ênfases, ritmo e velocidade e domínio do assunto. Os estudiosos da PNL destacam ainda: congruência (coerência no discurso) empatia e assertividade (afirmar com clareza o assunto escolhido).    Nesse sentido, precisamos saber o que se quer comunicar, se o objetivo está sendo atingido, capacidade de mudar o jeito de comunicar para atingir o outro segundo o objetivo inicial.
2-     São recursos facilitadores: filmagem de áudio para analisar sua performance vocal; analisar vídeos de palestras, sobretudo no referente à movimentação do corpo e a colocação vocal; filme legendado (retirar o áudio e tentar dublar- Isto ajuda a compreender as emoções que temos que passar na fala); gravar a voz com usando um texto com diferentes emoções.
3-     Estresse e comunicação:  são sinais do corpo: taquicardia, respiração curta e ofegante, boca e garganta seca, sensação de pigarro, tremor nas pernas, suor excessivo, repetição de palavras.  São sinais da voz: rouquidão, tremor na voz, tensão, fala alta ou baixa, falhas de freqüência, dificuldade em coordenar fala e respiração.
4-     São dicas para a boa leitura: impressão de absoluta calma, mesmo estando nervoso; roupa coerente com a idade e a ocasião (roupa e cabelo são distrações para o ouvinte- o cabelo deve estar sempre preso); distribuir o peso do corpo sobre as duas pernas; cabeça erguida e costas retas; colocar as mãos sobre a estante; respire o mais tranqüilo que puder; treine várias vezes.
5-     Cuidados indispensáveis no uso do microfone: observar como funciona o mecanismo da haste; acertar a altura do microfone; testar a sensibilidade do microfone; não deixar na frente do rosto; falar, não gritar; leitura calma e pausada.
6-     Quando for usar a voz evitar tais alimentos que geram ácido no estômago, no mínimo uma hora antes, devido ao risco de refluxo: leite e derivados, alimentos pesados, chocolate, café, chá preto, refrigerantes, pastilhas, sprays. O alimento que funciona como adstringente é a maçã. Ela limpa as pregas vocais. Quanto a água, deve se tomada aos poucos durante a fala para umedecer as cordas vocais.       
7-     São cuidados indicados: hidratação, alimentação leve, repouso vocal, exercício físico e evitar hábitos inadequados como pigarrear e tossir.
                                                                                                                                    Pe. Geraldo Buziani

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

NOSSA ARQUIDIOCESE NO FÓRUM DE LITURGIA


Começa hoje (12/09), em Belo Horizonte, o Fórum de Liturgia promovido pelo Regional Leste II da CNBB. Com o tema: fé e religiosidade na celebração do ministério pascal, o fórum abordará as três dimensões: liturgia, música e espaço celebrativo. Representam nossa Arquidiocese neste fórum: Maria Antônia Rosa Godoi (Ponte Nova), Carmelita Coelho Pereira (Viçosa), Eliana Francisca Martins (Viçosa), Tereza Cristina Leal Silva (Ouro Branco), Diác. Werques Henrique Ribeiro (Porto Firme) e o Pe. Geraldo Dias Buziani (Mariana). O fórum termina no dia 16, às 12h. Acompanhe as reflexões que serão postadas em nosso blog ao longo do encontro. Mesmo estando em sua casa, você ficará informado de todos os trabalhos aqui desenvolvidos. Desde já agradecemos o apoio dos regionais que viabilizaram a participação dos membros de nossa Arquidiocese neste evento.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Região Centro rearticula os trabalhos da dimensão litúrgica


           
          No dia 27 de agosto, foi realizada, em Piranga, a reunião bimestral dos coordenadores das Equipes de Liturgia das Paróquias da Região Centro da Arquidiocese de Mariana. A reunião, que foi conduzida pelo Vigário Episcopal da Região, Pe. José Afonso, teve em sua pauta a apresentação do novo assessor regional de Liturgia, Diácono Werques Ribeiro. Também foi feita uma avaliação da caminhada das Equipes de Liturgia, destacando pontos positivos e dificuldades, a fim de que o novo assessor tomasse conhecimento da realidade e da caminhada da Dimensão Litúrgica na Região Centro. Ficou definido que o Diácono Werques realizará visitas com encontros de formação para as Equipes de Liturgia em cada Paróquia da Região.
            Que Deus abençoe o trabalho do Diácono Werques nesta nova missão em prol do engrandecimento do Reino de Deus.