“Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria.”
Por meio do nascimento de Jesus em Belém, na Judéia, no tempo do imperador romano César Augusto, Lucas situa a história da salvação no contexto da história humana. José, descendente de Davi, vai com sua esposa Maria, grávida, a Belém, para recenseamento. Como não havia lugar para eles na hospedaria, Jesus nasce na extrema pobreza. Aos pastores, nômades pobres e discriminados, o anjo do Senhor anuncia a grande alegria: Hoje nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor. O sinal dessa boa notícia é um menino recém-nascido, envolto em faixas e deitado numa manjedoura. A multidão de anjos canta os louvores que expressam o sentido salvífico do nascimento do Messias Salvador: a glória de Deus nas alturas, e, na terra, a paz, o shalom, que consiste na plenitude de bens, e felicidade. Esse cântico dos anjos é a aclamação messiânica de Jesus como Príncipe da Paz. (1a leitura). O povo de Israel, no norte, encontra-se na escuridão da morte, sobretudo, por causa da opressão e violência do império assírio. Mas é iluminado pela esperança do nascimento de um filho de estirpe real, que será mais sábio que Salomão e mais forte que Davi para estabelecer a paz, o direito e a justiça. A luz brilhou de modo especial pela vinda de Cristo, que revelou a salvação de Deus a toda a humanidade, como evidencia a segunda leitura. Jesus nasce em nosso meio, oferecendo-nos a plenitude da vida e da paz, que nos impele a reconhecer os sinais libertadores da sua graça e bondade. Como o salmista, cantemos ao Senhor um canto novo porque hoje nasceu para nós o Salvador, para governar o mundo com justiça.
Sugestões práticas
-O ambiente seja marcado pela alegria, pela festa e, principalmente, pela simplicidade.
- Além do presépio, simples, artístico, que ajude a contemplar o jeito que Deus escolheu nascer entre nós, não esquecer o Círio Pascal compondo o espaço celebrativo. Para a missa do “Dia”, sugerimos dispor de um espaço dentro do presépio onde colocar o Evangeliário, como símbolo vivo da Palavra que se fez carne (se fez gente) e habitou entre nós. A simplicidade do presépio foi o primeiro local dessa habitação divina.
-Logo após o sentido litúrgico e antes da bênção do presépio (opcional), o salmista poderá cantar o Precônio Natalino (também conhecido como Kalendas)
Ao terminar o sentido litúrgico, com a igreja na penumbra, fazer a entrada da imagem do Menino Jesus. (é um momento solene e poético!), em procissão, por um grupo de crianças ou jovens, levando velas ou pequenas lanternas acesas que, ao serem movimentadas com uma dança, criam um efeito especial, acompanhado de uma canção bem alegre. Ele é depositado no presépio, e o padre dirige-se, então, para lá e o abençoa. Depois, as luzes podem ser acesas e o padre convida a assembléia a cantar o Hino de Louvor.
-Procissão das oferendas: crianças. As maiores levam as oferendas, as menores levam flores.
- Depois da oração “pós comunhão” sugerimos a procissão do Menino Jesus, Maria e José. Pode também acontecer uma declamação, uma coreografia ou canção tradicional da comunidade. Nossa sugestão: “Noite Feliz”.
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