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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Encontro da Província


Representantes da Pastoral Litúrgica das quatro dioceses da Província Eclesiástica de Mariana se reuniram no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga, nos dias 14 e 15 de novembro, para avaliar o Fórum de Liturgia do Regional Leste II, que aconteceu em Belo Horizonte em setembro. Além disso,  estudaram e planejaram o ano de 2012.
O encontro se iniciou na segunda-feira, 14, com o jantar, seguido, às 19 h, de uma animada celebração preparada pela equipe de Caratinga, na qual os participantes foram acolhidos. Logo após, cada participante teve a oportunidade de falar sobre as oficinas do Fórum de Liturgia: Música Litúrgica, Espaço Litúrgico e Ministérios Leigos. A avaliação foi muito boa. Partilharam ainda os pontos mais importantes das oficinas, destacando a importância de cada uma delas na vida da Igreja.
A terça-feira foi reservada para estudo e planejamento. Logo pela manhã, padre José Geraldo de Gouvêa, mestre em Sagradas Escrituras, orientou o estudo do evangelho de Marcos, na perspectiva litúrgica do ano B. Após o estudo, foram feitas as devidas comunicações da Província, pelos coordenadorers padre Geraldo Buziani e padre Ademilson Tadeu Quirino.

Planejamento
Entre as atividades propostas para 2012, estão:
  • Estudo do tema: Liturgia, epifania da Palavra de Deus na SC e nos Documentos Latino-americanos; 23 e 24 de abril, em João Monlevade.
  • 15 e 16 de novembro, em Governador Valadares, avaliação do Encontro do regional, estudo e planejamento do ano de 2013.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Celebração dos fiéis falecidos

“Toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna” (Jo 6,40)


            A celebração dos fiéis falecidos não é, para nós cristãos, o dia de finados, como tivéssemos sido criados para a morte em si mesma e não para a vida. Não se celebra a morte, como se fosse o fim! Fomos criados para a Vida, por isso, celebramos a razão de nossa esperança que é o mistério Pascal de Cristo, do qual os fiéis falecidos participam plenamente.
            Na verdade, celebramos a plenitude da vida dos que já viveram sua páscoa definitiva. Por isso, ao celebrarmos a esperança da vida eterna e feliz, nós contemplamos a vida para além de seu limite maior que é a morte. Tal limite, causa de nossa angústia, foi superado pelo autor da vida, Jesus Cristo, que, morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida e renovou a nossa esperança.
            Tal esperança é testemunhada por Jó (cf. 1a leitura), que reconhece que o seu redentor está vivo. Diante do sofrimento e da iminência de sua morte, Jô sente a presença de Deus e expressa sua esperança de ver o Senhor da vida, de estar sempre unido a Ele.
            Na 2a leitura, São Paulo nos lembra que “a esperança não decepciona, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Além disso, acrescenta que a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando ainda éramos pecadores e que pelo seu sangue fomos reconciliados com Deus, garantindo-nos a salvação pela sua vida doada em nosso favor.
            Esse gesto de Jesus, lembrado por Paulo, confirma a vontade de Deus que enviou o seu único Filho para que não se perca nenhum daqueles que o Pai lhe deu, mas que os ressuscite no último dia. Eis a vontade de Deus, razão de nossa alegria e de nossa esperança: “que toda pessoa que vê o Filho” – ou seja, que conhece o Filho e faz a experiência do encontro com Ele – e “Nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6, 40).

Pe. Danival Milagres Coelho.