Exulta, filha de Sião!
A Igreja convida a contemplar Maria na experiência de sua divina maternidade. A Palavra focaliza o Filho. Os pobres encontram Jesus e sabem ver e discernir a Salvação de Deus na simplicidade de Maria, José e o recém-nascido. A meditação de Maria é a atitude da Igreja-Mãe, que guarda e interioriza o Mistério Pascal, que investe na vida interior como Projeto de Vida, através da meditação. O louvor dos pastores é anúncio do Mistério Pascal que provoca a conversão.Lucas salienta o rito da imposição do nome: Jesus (salvação). O nome indicava a missão que a pessoa iria desenvolver no meio do povo da Aliança. A 1a leitura traz a bênção do povo judaico no ano novo. Jesus é a bênção de Deus que salva com a colaboração de Maria. A fecundidade divina que gerou o Verbo divino no seio da Virgem Maria é bênção de esperança para toda pessoa que busca ardentemente um sentido para sua vida. Na 2ª leitura Paulo diz que somos filhos(as) e herdeiros(as) de Deus, não mais escravos, podendo clamar como Jesus: “Abba!”. No salmo 67 pedimos bênção para que a sua salvação chegue a todas as nações. No início de um novo tempo da história do mundo e da história pessoal de cada um, Maria é modelo de quem acredita na vida, vencendo a morte e a escravidão, destruindo o medo e as inseguranças. Ela ensina como inserir-se na história e como dar sentido ao tempo histórico de cada pessoa. Com Maria, crescemos na consciência de que a salvação só é possível dentro de uma comunidade que aceita o Projeto de Deus a partir dos pobres e excluídos.
SUGESTÕES PRÁTICAS
- Espaço celebrativo: dispor um ícone de Maria. A melhor opção é a imagem em que ela aparece como “trono” para o Cristo, “entregando” ou “apresentando” o Filho. As imagens em que ela aparece trazendo Jesus nos braços nem sempre informam a teologia da maternidade.
- Para abrir a liturgia da Palavra: “Virgem que sabe ouvir”.
- Abraço da Paz: dançar com a Bandeira da Paz, enquanto as pessoas se saúdam.
- Final: saudação a Maria, com queima de incenso e canto apropriado.
- A “Bênção de Aarão”, proposta no Missal para o Tempo Comum, é uma boa escolha, porque coincide com a 1a leitura.