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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Assunção de Maria


“Todas as nações cantam as vossas glórias, ó Maria: hoje fostes exaltada acima dos Anjos, e triunfais com Cristo para sempre.” Eis a antífona da Missa da Vigília desta solenidade que confirma o que Maria havia rezado no Magnificat: “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48).
Celebrar a Assunção de Maria é reconhecê-la como bem-aventurada, ou seja, como aquela que goza da vida plena e feliz, por ter vivido inteiramente para Deus. Por isso, a Igreja celebra hoje em Maria a realização do Mistério pascal, do qual participou intensamente. Soube, assim, associar-se à vida e à paixão de seu Filho, por isso mesmo, quis o Pai, por ser ela a “cheia de graça”, associá-la também à ressurreição de Jesus, participando da plenitude de sua glória.
As leituras desta festa nos ajudam a contemplar este mistério na vida de Maria. O Evangelho no-la apresenta como bem-aventurada por que acreditou e com o seu sim, fruto de sua livre decisão em fazer a vontade de Deus, ela reconheceu que o Senhor fez grandes coisas em seu favor e que as nações chamá-la-iam bem-aventurada!
Alem disso, contemplamos na “mulher vestida de sol” e “coroada de doze estrelas” – imagem do povo de Deus, o antigo Israel e da Igreja vencedora na perseguição, no livro do Apocalipse – a figura também de Maria por ter compadecido de seu filho perseguido e rejeitado pelos seus, pois foi Ela quem deu à luz um filho que veio para governar todas as nações (cf. AP 12,5).
     Deste modo, contemplá-la gloriosamente assunta ao céu de corpo e alma é a certeza de que ela nos precede na glória e de que o homem todo se salva, como professamos no credo: “creio na ressurreição da carne”, pois em Cristo todos reviverão (cf. 1Cor 15,22). Por isso, “a virgem da Assunção é anúncio da meta final da redenção: a glorificação da humanidade em Cristo”.
                                                 
                                                           Pe. Danival Milagres Coelho

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