CELEBRAÇÃO PELOS FIÉIS DEFUNTOS
02/11/2011
“Ó morte, onde está a tua vitória?”
A Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos, continuação da festa de Todos os Santos. A Igreja, todos os dias nas celebrações, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal de Cristo, lembra “aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz”. Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva. A razão disso tudo é a pessoa de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, primeiro fruto dentre os que ressucitam dos mortos e o “Vencedor da morte”. O Filho de Deus, que ao viver entre nós, e passar pela paixão, morte e ressurreição, estabeleceu uma “Nova Aliança” entre o Criador e a criatura, abrindo também para a humanidade as portas para a superação de toda dor e sofrimento (I e II leitura). A vontade de Deus, confiada a Jesus, é que não se perca nenhum dos seres humanos, mas para que isso aconteça, é preciso corresponder à vontade do Pai com a nossa fé, sem nos fechar à sua graça (Evangelho). Crer em Jesus Cristo, é participar de sua ressurreição e afirmar com toda a certeza e alegria do coração; que morrer é viver.
Sugestões práticas:
Ø Ambientação: para lembrar que a liturgia de finados é uma mistura de alegria e dor, de presença e ausência, de festa e de saudade, pode-se ornamentar a Igreja com arranjos de flores discretos, nas cores: lilás e amarela; que dão ao conjunto da celebração um caráter de sobriedade e esperança.
Ø Equipe de acolhida: sugestão de preparar material para que os celebrantes anotem os nomes dos finados e os coloquem em uma cestinha que deverá fazer parte da procissão de entrada e colocada no presbitério.
Ø Contexto: a luz é um importante simbólo a ser valorizado e os cantos devem manifestar nossa esperança e ser uma profissão de fé na “ressurreição da carne e na vida eterna”.
Ø Rito de aspersão: lembrará o nosso batismo pelo qual com Cristo morremos e ressurgimos.
Região Mariana Leste